Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Como eu tenho a mania de que tenho piada, prefiro (quase) sempre produzir os meus próprios conteúdos em vez de me limitar a partilhar coisas dos outros.
Mas isto está num patamar de excelência tão superlativo que não tenho como não partilhar.
O Prince era um absoluto génio; desde a adolescência que eu gosto de pensar que se o Mozart tivesse vivido no séc. XX era o Prince.
Mas para além disso, também era um cromo tremendo e irrepetível.
E este "tributo" é um camadão de ternura que não se aguenta.
Invistam 9 minutos e vejam até ao fim.
Mesmo!
Sobre a polémica do Cartão de Cidadão, vocês não perguntaram mas eu tenho a dizer o seguinte:
Acho que faz tanto sentido uma mulher ter um Cartão de Cidadão como faria sentido eu, barbudo arraçado de cro-magnon, ter um Cartão de Cidadã.
Bem sei que os substantivos, quando no plural, são masculinos (um pai e uma mãe são designados por "os pais").
Mas não vejo porque é que na forma singular um substantivo não há de fazer a concordância com o género.
Mais ainda num documento de identificação que é por definição pessoal e intransmissível.
E não procede o argumento de que "há coisas mais importantes para resolver".
Um País é uma realidade complexa - tem a obrigação de resolver milhões de problemas ao mesmo tempo, ainda que tenham graus prioridade diferentes.
Não é por estar em mau estado o telhado de uma escola que deixamos de aprovar legislação sobre animais; não é por faltarem médicos e enfermeiros que se deixa de mexer nos escalões do IRS.
Em 1954 aconteceu uma coisa absolutamente extraordinária em Itália.
Note-se que por aquelas bandas a rivalidade entre construtores de automóveis é tremenda – os carros são uma das religiões dos italianos.
No final da época de F1 de ’53, o Alberto Ascari (à esquerda na foto) e o Luigi Villoresi (à direita na foto) tinham trocado a Ferrari pela Lancia mas os novos carros tiveram um atraso (grande) no seu desenvolvimento e demoraram a estar prontos.
Quando chegou a altura de disputar o GP de Itália de ‘54, a prova mais importante para aqueles construtores, a Lancia ainda não tinha carros para os seus pilotos e havia o sério risco de a Mercedes (favorita) vencer a corrida.
Perante tal ameaça, a Lancia fez o impensável e emprestou os seus talentosíssimos pilotos aos eternos rivais: Ascari para a Ferrari e Villoresi para a Maserati.
No fim da corrida acabou mesmo por ser o Mercedes do Fangio a vencer, seguido pelos Ferraris do Hawthorn e do Gonzalez.
Mas para a memória ficou um dos mais notáveis exemplos de fair-play e de patriotismo da história do desporto mundial.
Serve esta evocação para que aqui o lagarto mande um abraço aos seus amigos vermelhuscos que hoje se portaram com uma dignidade que nos honra a todos.
(nota: esta foto é de '48, durante um GP em Inglaterra)
Estou muito impressionado com esta história dos "Panama Papers".
Parece que existe um esquema originalmente criado para que algumas pessoas paguem muito menos impostos, mas que está agora a ser utilizado para que algumas pessoas paguem muito menos impostos.
É completamente inaceitável.
Este ano volto a ver a Sharon Jones quando ela for a Paredes de Coura - uma boa notícia para quem paga impostos...
Este é o nosso livro.
Tem 30% de tirinhas inéditas e umas ilustrações especiais que o Luis da página As Minhas Insónias em Carvão fez especialmente para nós.
Para além disso tem um prefácio belíssimo do Nuno Markl que me deixou suuuuper orgulhoso.
Se forem à contra-capa encontram uns conselhos (verdadeiros) de amigos a dizerem bem do projecto, e quem sou eu para os desmentir.
O livro é lindo, é da Bertrand, está bem distribuído e vende-se em todo o lado.
Passem numa livraria ou em qualquer plataforma on-line, comprem, leiam, ofereçam, emprestem, desfrutem...
Eu acho que isto nos dava imenso jeito.
Alguém tem um contacto na Audi para lhes cravar o patrocínio?
É super prático para andar Lisboa - já me estou a ver a descer a rampa do parque do El Corte Inglés com este menino...