Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Eu nem precisei de o ouvir falar para saber ao que vinha.
Chama-se Jair Messias Bolsonaro e o nome diz tudo.
Seja nome próprio ou apelido, só alguém perigosamente narcísico e egocêntrico se lembraria de deixar o nome “Messias” num filho.
Só alguém absolutamente convencido de que ele é melhor do que os outros, que nasceu para mandar nos outros e de que tem um papel a desempenhar na história chamaria isso a uma criança – é demencial.
Melhor mas não no sentido da competição saudável entre iguais, como o Pelé ou Senna; "melhor" por se achar moralmente superior aos demais, com mais legitimidade, mais poder e mais direitos.
Estou por isso convencido que o pequeno Jair foi educado desde pequeno para ser arrogante, sobranceiro, violento e presunçoso.
Educado para ser um fanático e se sentir um ser especial, melhor e mais importante do que todos os outros.
Quem vê no seu filho um “Messias” não o educa para ser um humilde servidor mas para ser o líder de uma seita, um extremista.
Um talibã de uma religião qualquer.
Qualquer pessoa que já tenha manuseado um livro de História, antiga ou contemporânea, sabe que dificilmente existe alguém mais perigoso do que aquele que se julga um messias.
O pequeno Jair foi educado para ser uma merda como pessoa, e é apenas natural que o seja.
À parte do “Messias”, que já seria assustador o suficiente, Jair ainda carrega a cruz de se chamar “Bolsonaro”.
Parece o nome de um escândalo financeiro ou de uma investigação policial mas não é – é o apelido de um político brasileiro.
Um político brasileiro cujo nome tem a raiz “bolso” mais um sufixo.
Não é anedota, é karma.
Votar num tipo chamado Jair Messias Bolsonaro seria como votar num tipo chamado Edilson Profeta Lavajato ou num Fabinho Redentor Mensalão.
Antes sequer de ouvir o que tem a dizer, já tem tudo para correr mal.
Já ouviram falar na Lei de Murphy?