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Na verdade ele chama-se Luís Nunes mas artisticamente responde por Benjamim e também já foi Walter Benjamim.
A nossa história é gira...
Eu conheci-o (musicalmente) por ser o produtor do disco Dá da Márcia, na altura ele usava o nome de artístico de Walter Benjamim, e soube que também tinha lançado o seu próprio disco.
Comprei-o por curiosidade, chama-se The imaginary life of rosemary and me e eu adorei tudo: as canções, a artwork, as letras, tudo - é um daqueles discos que valem a pena ter e mexer.
Ele vivia em Londres e comecei a seguir discretamente a sua página de artista à distância, via facebook.
Um dia ele veio a Lisboa tocar, eu fui ouvir e no final vi-o no meio da assistência.
Eu sou um tipo tímido que detesta incomodar as pessoas; mas como estava muita gente a falar com ele e a dar-lhe os parabéns, achei que não o iria maçar assim tanto e aproximei-me.
Não o conhecendo pessoalmente ia só apresentar-me e dizer que gosto dele e do disco dele.
Mas quando lá cheguei, e antes que podesse dizer o que quer que fosse, ele estendeu-me a mão e disse-me - Olá Fernando, estás bom?
Passei-me, ele reconheceu-me pela foto do facebook, caramba.
Ele é esse tipo de pessoa, fixe e atenciosa.
Ficámos amigos e têmo-nos encontrado várias vezes em concertos por aí...
É sempre bom encontrá-lo, beber uma jola e ficar um bocado à conversa.
E isto vem a propósito de quê?
Bom... no verão passado o Benjamim fez uma maratona por este Portugal afora em que percorreu mais de 5.000 km para dar 33 concertos em 33 dias seguidos.
Dessa viagem épica nasceu um documentário que é estreado hoje.
E eu vou estar lá porque lhe quero dar um abraço, mas também porque quero mesmo ver o documentário.
Basta ver o trailer para perceber que vale mesmo a pena.
Cliquem no play e, se puderem, apareçam mais logo no Cinema Ideal.