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Dylan-2.jpg

É normal discutir-se se o vencedor do Nobel da Literatura merece (ou não) o prémio - é um ritual que se repete ano após ano.

E muitos de nós nunca tinham ouvido falar do vencedor até ao dia do anúncio.

Mas desta vez mudou-se o paradigma.

O galardoado é tão grande que não se coloca a questão de saber se Bob Dylan merece ou não o Nobel.

É o próprio Prémio Nobel que já merecia um Bob Dylan.

E isto para mim faz tanto sentido que me sinto verdadeiramente mais feliz por causa disso.

 

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publicado às 13:30


7 comentários

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Fernando Caeiro a 13.10.2016

Não pode ser.
Os prémios Nobel não são uma "invenção", correspondem ao legado testamentário de um homem - Alfred Nobel.
Não se pode pegar na herança de uma pessoa e dar ao seu dinheiro/património um destino diferente daquele que o próprio estipulou.
Felizmente as outras formas de arte (da música ao cinema) têm os seus próprios prémios :-)
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erreguê a 13.10.2016

Penso que apesar de respeitar o legado deixado por Alfred Nobel, algumas coisas mudaram na forma como se atribuí o galardão. Não sou um entendido na matéria, mas por exemplo no Nobel da Paz, no inicio não podia ser atribuído a Organizações ou Instituições, mas como sabemos existem algumas que foram. Penso que devemos sempre respeitar a essência do Prémio mas podiamos adaptar e alargar o âmbito a outras formas de arte. O Prémio Pritzker no caso da Arquitetura ou os Grammy no caso da Música são referidos como os prémios nobel porque não estão no âmbito do Prémio mas fazia todo o sentido que existissem. Claro esta é a minha opinião.
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Fernando Caeiro a 13.10.2016

Confesso que de leis percebo pouco, e das norueguesas ainda menos.
Mas uma coisa é alterar os critérios de eleição dentro das categorias fixadas pelo criador do prémio, outra coisa seria atribuir dinheiro a categorias para as quais ele não destinou fundos.
A verdade é que "Nobel" deixou de ser apenas o nome de um prémio para passar a ser também um substantivo.
E isso é giro :-)
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erreguê a 13.10.2016

Sim também acho, e dessa forma filantrópica Alfred Nobel tornou-se imortal, e ainda bem, porque muito tem sido feito com este gesto tão nobre.

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